Homenagem a Dominguinhos
Autor : Rafael Neto
O nosso
Brasil em peso
Triste de
luto se veste
Dominguinhos
já partiu
Foi para
mansão celeste
Deixando
eternas saudades
No coração
do nordeste.
Grande
gênio do nordeste
Que
escreveu sua saga
Aos oito
anos de idade
Conheceu
Luiz Gonzaga
E quando o
rei faleceu
Ele
assumiu sua vaga.
Sua
história não se apaga
Que este
gênio do sertão
Foi um
discípulo atuante
Do nosso
rei do baião
Divulgando
no Brasil
Xote,
xaxado e baião.
Com a
sanfona na mão
Ganhou
mais de um troféu
A nossa
constelação
Agora
ficou ao léu,
Uma
estrela da terra
Partiu pra
brilhar no céu.
Da sanfona
e do chapéu
Ele nunca
se apartou
Mas a
morte traiçoeira
Veio agora
e separou
A sanfona
do artista
Que muito
nela tocou.
A TV
noticiou
Pro
desespero de Exu
Que o
seguidor de Luiz
Foi também
pro barro cru
E fica
somente a lembrança
Da voz
deste irapuru.
O grande
astro de Exu
Foi mais
deixou um museu
Primeiro
morreu Luiz
E agora um
discípulo seu
E quem
tocará na sanfona
Que Luiz
Gonzaga deu.
Um câncer
lhe ofendeu
Ai chegou
sua vez,
Ele morreu
em São Paulo
Lá no
Sírio-Libanês,
Julho de
dois mil e treze
Terça
feira, vinte e três.
Vou
lembrar o que ele fez
Com a
sanfona estimada
Agora ele
esta no céu
Visitando
um camarada
Deus ta
levando os artistas
Deixando a
terra sem nada.