.

sábado, 13 de novembro de 2010

VERSOS

Nossa vida é uma estrada
Que tem flor e tem espinho,
Pra quem caminha sozinho
É mais triste a caminhada.
Pode ela ser comparada
A um trem que da partida,
E a cada estação vivida
Outra estação se avizinha;
O trem da vida caminha
Pra última estação da vida

José Alves




Poeta HELENO ALEXANDRE:
Disse;

QUEREMOS QUE OS GOVERNANTES
VEJAM NOSSAS QUALIDADES
NOS DÊEM OPORTUNIDADES
NAS FESTAS MAIS IMPORTANTES
MAIS INCENTIVOS QUE ANTES
NA MÍDIA MAIS COBERTURA
PARA A GERAÇÃO FUTURA
NÃO SE SENTIR TÃO CARENTE
QUEREMOS DAQUI PRA FRENTE
MAIS ESPAÇO PRA CULTURA

VAMOS FAZER UM APELO
PRA IMPRENSA DIVULGAR
QUE A ARTE POPULAR
SEJA VISTA COM MAIS ZELO
SE PRECISAREM UM MODELO
DAREMOS A PARTITURA
VAMOS LUTAR COM BRAVURA
POR UM DIREITO DA GENTE
QUEREMOS DAQUI PRA FRENTE
MAIS ESPAÇO PRA CULTURA

NOSSA CANTORIA ESTÁ
TENDO VALOR NAS ESCOLAS
MAS POR CAUSA DAS VIOLAS
TEM UM GRUPO QUE NÃO DÁ
UM PRECONCEITO INDA HÁ
SE O POETA É SEM LEITURA
MAS MESMO SEM FORMATURA
É UM DOUTOR NO REPENTE
QUEREMOS DAQUI PRA FRENTE
MAIS ESPAÇO PRA CULTURA

NOS LEVEM A TELEVISÃO
NOS MOSTREM A TODO BRASIL
NO PROGRAMA RAUL GIL
NO GUGU OU NO FAUSTÃO
SE HEBE NOS DER A MÃO
DEUS NA MÃO DELA SEGURA
MAS ARTE QUANTO MAIS PURA
MAIS DA MÍDIA FICA AUSENTE
QUEREMOS DAQUI PRA FRENTE
MAIS ESPAÇO PRA CULTURA




Se não for pra andar sempre ao seu lado
Eu prefiro ficar sem movimento
Se não for pra lhe ter no pensamento
Eu prefiro que me deixe internado
Numa clinica psíquica isolado
Sem nenhuma visita receber
E se um dia isso vir a acontecer
O meu amor por ti sei que não nego
Sou capaz de pedir pra ficar cego
Se eu olhar pra o mundo e não te ver.

Poeta: Arles - Tabira





No Tribunal do Amor
Sou o réu e sou culpado.

(Mote de Josemar Rabelo)

Perdi em última instância
Em tudo que recorri,
Pois o peito que feri
Foi um amor da infância.
Devido a minha arrogância
Deixei esse amor de lado,
Hoje estou sendo julgado
Sem direito a defensor.
No Tribunal do Amor
Sou o réu e sou culpado.

Pois cada lágrima vertida
Por esse amor tão antigo,
Foi agravante no artigo
Da sentença proferida.
No momento que foi lida
Notei que cada jurado
Tinha me considerado
Como o pior malfeitor.
No Tribunal do Amor
Sou o réu e sou culpado.

A cada dia que vivo
Na prisão da consciência
Vejo que há evidência
Do alegado motivo
Que fez de mim um cativo
Sem que eu seja um celerado.
Só o Santo advogado
Pode escutar meu clamor.
No Tribunal do Amor
Sou o réu e sou culpado.

Autor: Wellington Vicente.

Nenhum comentário:

Postar um comentário