MULATA
Diniz Vitorino
Vem, donzela mulata, que preciso
oscular tua face imaculada!
Flutuar sobre as ondas do teu riso,
para o leite da praia aveludada.
Delirando de amor, hoje, amenizo
esta ardente paixão desenfreada,
navegando ansioso ao paraíso,
no teu corpo de deusa esculturada.
Respirando o perfume que te banha,
quero ser a ternura que acompanha
o desfile excitante dos teus beijos!
Apalpando o veludo dos teus seios,
tua boca soprando em meus anseios,
acalmando o calor dos meus desejos!
IRACEMA
Diniz Vitorino
Foste, pois, virgem guerreira,
a mais bela brasileira
das ocaras primitivas;
teu nome doce e gentil
cobrirá sempre o BRASIL
com véu de lembranças vivas.
Se tu ao prado chegavas,
quando uma rosa beijavas,
e se a rosa fosse linda,
ao receber o teu halo,
se balançava no talo,
ficando mais bela ainda.
alem de fazer poesias surpriendente ainda fala da gente [mulher].
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